FINANÇAS NA VIDA CONJUGAL

 Olá pessoal, boa noite

Passando por aqui depois de um tempo sumida. Motivo: tentando planilhar os investimentos. Estava relapsa nessa área, meio com preguiça de mexer com isso, porque no app da XP, que é onde tenho a maior parte dos meus investimentos, eles já tem um controle bem legal da rentabilidade e histórico detalhado. Para esse controle estou tentando as planilhas do Dlombello. A questão é que como tenho investimentos em 3 corretoras diferentes, não consigo ter uma visão geral da rentabilidade, daí a ideia é usar essa planilha, já que nela também consigo lançar os investimentos que tenho fora do Brasil, para unificar e finalmente ter controle sobre as finanças. Quando tudo tiver pronto, posto.

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Nesse post quero comentar sobre minha experiência com relação a finanças na vida conjugal. Esse tema é sempre espinhoso, as pessoas simplesmente não conversam sobre isso, há muito receio e tabu de se falar sobre a vida financeira entre os conviventes. Eu também já fui assim, mas com o tempo percebi que é melhor deixar as coisas claras do que depois correr atrás do prejuízo.

Claro que cada casal vai determinar qual a dinâmica é melhor para si. Uns fazem uma caixinha única e investem tudo juntos. Outros preferem investir separadamente. Acho que o mais importante é entender que não existe certo e errado, existe apenas aquilo que foi combinado ou não!

No início do meu primeiro casamento, eu não trabalhava. Casei muito jovem, grávida, com 19 anos 😅 e apenas o meu ex marido trabalhava, então ele bancava todos os gastos. Quando fiz 21 anos, passei no concurso da CEF e fui chamada para trabalhar em outra cidade, diferente da que morávamos. Daí passei a ter meu salário e bancar todas as minhas despesas minha e do meu filho. Nessa fase, zero investimentos, zero interesse, zero conhecimento, zero reserva de emergência. Quando somos jovens, não pensamos nisso não é? Nunca tive alguém pra me aconselhar nesse sentido, então apenas ganhava o salário, que não era muito mesmo, e gastava. Não era endividada mas não tinha reserva.

Me separei do 1° marido, saí da CEF em 2008, casei de novo, tive mais 2 filhos e em 2013, passei no concurso do BB e me mudei novamente para outra cidade, uma cidadezinha no interior de MT. Fiquei apenas 4 meses no BB quando fui chamada para assumir na autarquia federal na qual trabalho hoje desde 2014, em Brasília. Meu segundo casamento acabou e conheci meu companheiro de hoje.  

Como são combinadas as coisas hoje? Cada um tem a sua reserva separadamente. Nossos gastos são divididos pela quantidade de pessoas na casa e pela proporção em que cada um ganha de salário. Quem ganha mais, paga mais. Meu filho mora comigo, então pago a parte dele nas despesas da casa também. 

Algumas pessoas não gostam desse tipo de divisão, acham que o dinheiro deve ser do casal. Nós conversamos muito sobre isso e decidimos que essa divisão é o que funciona hoje para nós. Se um dia as condições mudarem, essa dinâmica pode mudar também. O mais importante é todos se sentirem confortáveis com o que foi combinado. 

Por que preferimos assim? 

Resposta: Vocês já se divorciaram? 😆😆😆

Pensa na dor de cabeça, até hoje eu tenho um imóvel com meu segundo marido, que não vendemos, porque um quer vender e o outro prefere esperar o melhor momento. Se a casa fosse alugada e cada um tivesse seu investimento, estaríamos livres há muito tempo. Alguns acham que é uma visão pessimista, já que ninguém casa para se separar, eu já acho que é uma visão prática das coisas. A gente não planeja se separar, mas pode acontecer, então que ao menos traga a menor dor de cabeça possível.

E vocês, como planejam a vida financeira em casal?

Abraços

Cansada